domingo, 23 de dezembro de 2018

DESENTERRANDO SAD HILL


Passados mais de 50 anos, as locações onde foram rodadas cenas do clássico spaguetti western TRÊS HOMENS EM CONFLITO(Il buono, il brutto, il cativo/1966), se perderam e foram tomadas pela recomposição do solo e pelo crescimento da vegetação nativa daquelas regiões da Espanha, onde o filme foi feito. No You Tube, pode-se assistir um pequeno documentário ( https://www.youtube.com/watch?v=yjDBUL_zhqs ) muito bem feito, que mostra como estão, hoje todos esses lugares que foram usados como locações. Mas o que poderia acontecer se um grupo de fãs, resolvessem desencavar, no seu local original,  um dos principais cenários usados no filme? Bem, isso aconteceu e está registrado no ótimo documentário  DESENTERRANDO SAD HILL(Sad Hill Unearthed/2017). Uma produção espanhola, dirigida por Guillermo de Oliveira, que relata toda a epopeia de um grupo de amigos e fãs do filme, que localizaram e resolveram, desenterrar e recriar, o cemitério onde se desenrola a cena final, a cena do duelo triplo, em  TRÊS HOMENS EM CONFLITO.

O grande publico mundial conhece parte da cena, não só pelo filme, mas também a partir do uso dela pelo grupo de rock Metallica, na abertura de seus shows, com a cena em que Eli “o feio” Wallach, corre entre os milhares de túmulos do local, em busca daquele que em que está enterrado um tesouro, ao som de “Ecstasy of Gold”, que faz parte da trilha sonora composta por Ennio Morricone...  Não atoa, James Hetfield, vocalista e líder do famoso grupo de rock, foi um dos grandes incentivadores do projeto e aparece em vários depoimentos ao longo do documentário. Não só ele, mas o diretor Joe Dante, o compositor Ennio Morricone, o editor de TRÊS HOMENS EM CONFITO, Eugenio Alabiso, e até Clint  “o bom” Eastwood, aparecem dando os seus depoimentos sobre essa cena final do filme e também sobre o projeto desses jovens visionários espanhóis.
 

Pois bem, o que acontece é que esse grupo de jovens estudantes e fãs espanhóis  do filme, localizaram em Mirandilla Valley, Burgos, Espanha, as locações do cenário construído para a realização da cena do final, o cemitério de Sad Hill, com sua área central em circunferência , cercada por cinco mil cruzes. O cenário ainda estava lá, mas enterrado por cerca de 20 cm de terra e vegetação. David Alba, Diego Montero, Joseba Del Valle e Sergio Garcia, fundadores da Sad Hill Cultural Association, se propuseram então, com o propósito de comemorar  o 50º aniversário do filme, a desenterrar  e a reconstruir todo o cenário original. Um grande propósito, mas laborioso. De inicio só eles tocaram o trabalho, mas através das redes sociais convocaram os fãs do filme e tiveram uma ótima resposta; A cada final de semana, voluntários de várias partes da Europa, se propuseram a ajuda-los. Uma coisa linda. “....A necessidade de fazer parte de algo eterno.”- como diz o diretor Joe Dante em seu depoimento .

Todo esse trabalho se prolongou por dois anos e culminou com a reunião comemorativa dos 50 anos do filme e de todo o trabalho de restauração do cenário. Tudo devidamente registrado  nesse magnífico documentário. Emocionante, em vários momentos, um balsamo para todos nós, fãs do spaguetti western!

“Tem que ser a natureza humana, sabe, você é atraído por um motivo. Algo que impactou sua vida. E a jornada até esse lugar é quase tão importante quanto chegar lá. Apenas o fato de você estar em uma missão para fazer algo...” – James Hetfield

Distribuido internacionalmente em streaming, via Netflix. Deve estar disponível na programação do canal.

DESENTERRANDO SAD HILL
Sad Hill Unearthed
Espanha, 2017 86min
Direção: Guillermo Fernandez de Oliveira
Musica: Zeltia Montes
Depoimentos e presenças: Peter Frayling, Ennio Morricone, Clint Eastwood, Eugenio Alabiso, James Hetflied, Joe Dante, Sergio Leone (fotos de arquivo), Álex de la Iglesia,  Sergio Salvati, Joseba del Valle, David Alba Romero, Sergio García Hernández, Diego Montero,  Stephen Leigh,  
Daniel Jeffery, Carlo Leva
Produção:Companies: Zapruder Pictures , Netflix

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

FRANCO NERO, Django Forever...

Entrevista de Franco Nero, nos Extras de um dos DVD's de DJANGO lançados no Brasil
Enquanto alguns atores querem “esquecer” ou até mesmo renegam suas participações nos Spaguetti-westerns, é muito bom ver um nome de peso na indústria, como FRANCO NERO, não só enaltecer estes  filmes que fez, mas estar disposto até a fazer mais.

Varias Faces de um Grande ator
Ele nasceu Francesco Clemente Giuseppe Sparanero, em 1941, na cidade italiana de San Prospero Parmense(Parma). Um italiano “vero”.  Reza a lenda que foi  descoberto por John Huston quando  fez A BIBLIA...NO PRINCIPIO(1966), mas a verdade é que quando fez esse filme, já tinha em seu currículo mais de dez filmes feitos, inclusive quatro westerns, dentre os quais, DJANGO(1966),  que seria marca registrada por toda a sua extensa carreira. Uma carreira que hoje tem mais de 200 trabalhos, com alguns dos maiores diretores de nosso tempo: Luis Buñuel, Rainer Werner Fassbinder, Claude Chabrol, Sergey Bondarchuk, Michael Cacoyannis, Elio Petri, Marco Bellocchio e muitos, muitos outros. Ainda em intensa atividade, tem pela frente projetos como DJANGO LIVES!, que seria uma terceira sequencia do seu mais famoso filme e KEOMA RISES, com direção de Enzo G. Castelari, filme que daria sequencia a outro grande sucesso no genêro, feito por ele em 1976.  Em 2012, o diretor Quentin Tarantino, um grande fã do DJANGO original fez uma releitura do personagem no filme DJANGO LIVRE e não esqueceu de Franco Nero, que faz uma participação no filme interpretando um personagem chamado  Amerigo Vassepi. Também em 2012, ele atuou aqui no Brasil, no filme A MEMÓRIA QUE ME CONTAM, da diretora Lucia Murat. Paralelo a toda sua  carreira cinematográfica, Franco Nero, também ainda se dedica obras humanitárias. Hoje é um dos últimos ícones vivos daquele resplandecente cinema italiano dos anos 60 e 70 e que se orgulha do seu começo lá nos poeirentos (ou lamacentos, no caso de DJANGO) westerns à italiana.  
 
Nos Recortes de Jornais, alguns dos filmes aqui citados...
 
Confira os western que participou:
# 5 PISTOLAS COM SEDE DE SANGUE(1965)
# DJANGO(1966)
# TEMPO DE MASSACRE(1966)
# ADEUS, TEXAS(1966)
# O HOMEM, O ORGULHO, A VINGANÇA(1967)
# OS VIOLENTOS VÃO PARA O INFERNO(1968)
# COMPANHEIROS(1970)
# UMA DUPLA DE MESTRES-VIVA A MORTE...TUA(1971)
# RÁPIDOS, BRUTOS E MORTAIS(1973)
# PRESAS BRANCAS(1973)
# DESAFIO AO LOBO BRANCO(1974)
# CONFUSÃO EM PARAISO CITY (1975)
# KEOMA(1976)
# DJANGO-A VOLTA DO VINGADOR (1987)
# JONATHAN E O URSO(1994)
# DJANGO LIVRE(2012)

Clique no nome do filme e seja direcionado à postagem original, deste blog.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

FEDRA WEST


Norma Bengell(1935/2013) foi a grande estrela do cinema brasileiro, nos anos 60. Ela começou já arrasando, quando fez Bêbê, uma perfeita imitação de Brigitte Bardot, em O HOMEM DO SPUTINIK(1959), comédia com Oscarito. Mas seu grande salto foi em OS CAFAJESTES(1962), onde protagonizou um ousado nu frontal  capitaneada pelo diretor Ruy Guerra. E olha que ela esteve em O PAGADOR DE PROMESSAS, também de 1962 e que levou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. E foi a partir da co-produção(Brasil/EUA/França), SÓCIO DE ALCOVA(1963), que ela se lançou no mercado internacional, estrelando vários filmes(MAFIOSO/1962, O HOMEM DE TOLEDO/1965, O PLANETA DOS VAMPIROS/1965), inclusive dois spaguetti-westerns OS CRUÉIS(1966) ao lado de Joseph Cotten e IO NON PERDONO...UCCIDO(mais conhecido como FEDRA WEST/1968) e que nunca teve um lançamento no Brasil. Coisa muito estranha, não só por ser um filme estrelado por uma atriz brasileira que estava em evidencia no mercado internacional, mas também por ser um bom filme. Um filme de qualidade, segundo os que o assistiram.


FEDRA WEST tem seu argumento baseado na lenda grega de Phaedra, a mulher de Theseus, que se apaixona por Hyppolitus, filho de Theseus, impelida por uma vingança da deusa Afrodite.  Na história deste western Norma é Fedra/Wanda, uma mulher de origem humilde casada com um poderoso rancheiro mexicano, Don Ramon, que tem um filho chamado Stuart, que depois de terminar seus estudos em medicina, volta para casa. Sem nunca ter aceitado o novo casamento de seu pai, acaba tendo um relacionamento amoroso com sua madrasta e, é claro, tudo levando a um final trágico. Filmado na região de Almeria, na Espanha, tem todos os ingredientes de um bom western, a italiana, porque até a tragédia final, Don Ramon ainda tem de combater um bando de ladrões que vem lhe surrupiando gado. E isso dá margem a uma boa dose de ação. A ótima trilha sonora Piero Piccioni, também não nos deixa esquecer,  em seus acordes que aqui temos um legitímo spaguetti western. Aliás, o diretor espanhol Joaquín Luis Romero Marchent(1921/2012) nesta época já era um veteraníssimo diretor de westerns, gênero que já militava desde 1955, quando realizou EL COYOTE. Até então já tinha realizado, entre outros,  filmes como POR UM PUNHADO DE PRATA(1963), OS 7 DO TEXAS(1964) e SETE HORAS DE FOGO(1965).

No elenco James Philbrook(1924/1982) faz o rancheiro Don Ramon. Phillbrook nunca teve realmente um ponto alto na sua carreira. Trabalhou muito na TV,  mas foi na Europa que esteve mais ativo, principalmente em westerns como SARAVAIDA DE BALAS(1965), O FILHO DO PISTOLEIRO(1965) e UMA BALA É TEU PRÊMIO(1967). Já Simon Andreu(nascido em 1941), que faz o jovem Stuart,  tem uma longa e eclética filmografia, estando  em atividade até hoje. Ele esteve em westerns como A QUADRILHA DA FRONTEIRA(1971)  e  O PRÊMIO DE UM CANALHA(1973). Uma curiosidade é a participação de um(a)  certo  Mercedes Alonso(1913/2013)  na edição deste filme; Ao que parece (segundo o IMDB)  apenas um homônimo da bela atriz espanhola, que nasceu em 1940. Talvez pela alta carga dramática, tão insólita em westerns, alguns críticos e aficionados, veem neste filme uma homenagem ao clássico DUELO AO SOL(1946),  clássico western produzido por David O. Selznick e dirigido por King Vidor, principalmente, quando se leva em conta o clímax de ambos os filmes, que se desenrola em um deserto. A se conferir.

FEDRA WEST
Outros títulos: Io non perdono... uccido/I Do Not Forgive... I Kill! /Phaedra West/Eu não perdôo... mato! / Pas de pardon, je tue
Itália/Espanha, 1968  90 min
Direção: .J.L.R. Marchent (Joaquin Luis Romero Marchent)
Argumento & Roteiro : J.L. Romero Marchent, Giovanni Simonelli, Victor Auz, J.L. Hernandez Marcos, Bautista Lacasa
Musica: Piero Piccioni
Produtor: Jose Luis Jerez
Elenco: James Philbrook , Norma Bengell, Simón Andreu , Luis Induni, Emil C. Caba , Mary Silva (Maria Silva), Alfonso Rojas, Maria Clementina Cumani Quasimodo, J.R. Solis (Joaquín Solís ), Anthony Padilla(Antonio Padilla), Ralph Fernandez, Alvaro de Luna, Angel Ortiz, Alfonso de la Veja, Rafael Vaquero, Carlos Romero Marchent, Javier Maiza, Juan Antonio Rubio, Giancarlo Bastianoni, Angelo Angeloni, Angel Aranda

Trailler
https://www.youtube.com/watch?v=cB5o6UwgW9E

Musica
https://www.youtube.com/watch?v=fwulZ91hAZs

terça-feira, 27 de novembro de 2018

FIGURINHAS FAR-WEST, uma preciosidade de 50 anos

Foi por volta de 1967/1968, que uma editora chamada Edições Recreio, de São Paulo, lançou este álbum. Diferentemente da maioria das propostas da época, não foi um álbum que dava direito a prêmios. A proposta era agradar o grande numero de amantes do faroeste. Vale dizer, que uma iniciativa como essa nunca vi se repetir; Pelo menos não tenho conhecimento de outro álbum no genêro. Na época o “spaguetti-western” estava no auge nos cinemas, bem como as séries de westerns na TV e, também, os velhos e grandes faroestes americanos que passavam direto na Matinê Especial diária da extinta TV Tupi. Moleque ainda fiquei extasiado com esse álbum e foi com a ajuda de meu saudoso avô que conseguimos completar dois desses álbuns. Um ficou com ele e  o outro comigo. Uma raridade. Pesquisando na internet vi vários desses álbuns. Não vi nenhum completo como o que apresento aqui. Assim resolvi escanear todas as páginas e fazer uma postagem para aqueles que não conhecem essa preciosidade. É verdade que ao conferir todos os cromos vemos alguns com legendas erradas e outros com uma proposta informativa bem simplória, mas é  muito, muito legal a ideia do projeto. Aqui estão as 32 páginas, mais as capas.













#Em vários pontos notam-se inscrições a lápis. São pessoais e feitas a mão, tentando identificar a quais filmes pertenciam o referido cromo...

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

DEUS CRIOU O HOMEM E O HOMEM CRIOU O COLT : Shakespeare no Oeste

DEUS CRIOU O HOMEM E O HOMEM CRIOU O COLT
Outros Titulos: Johnny Hamlet /Django - Die Totengräber warten schon/The Wild and the Dirty /To Kill or Not to Kill? /Johnny el vengador /Django porte sa croix /That Dirty Story of the West
Italia, 1968  95 min (78min)
Direção: Enzo G. Castellari
Musica: Francesco De Masi   
Roteiro: Tito Carpi, Francesco Scardamaglia, Enzo G. Castellari
Elenco: Andrea Giordana(Chip Gorman), Horst Frank, Gilbert Roland, Pedro Sanchez( Ignazio Spalla), Françoise Prévost,  Stefania Careddu, Thomas Moore,  Gabriella Grimaldi, Ennio Girolami, Manuel Silvester Serrano, Franco Latini, John Bartha (Janos Bartha), Franco Leo, Fabio Pajella, Ugo Aldinolfi, Claudio Trionfi, Giorgio Sammartino, Rocco Lerro
Sinopse: Veterano da Guerra de Secessão, Johnny Hamlet, volta para casa onde descobre que seu pai foi assassinado e sua mãe, Gertrudes,  esta casada com um tio, Claude. Decidido a desvendar o assassinato do pai e vinga-lo, ele tem a ajuda de um velho amigo, o pistoleiro Horácio.

Os muitos cartazes  e capas de DVDs do filme, inclusive, a capa da fotoquadrinização em Ringo, nº 11(1971)
Foi o diretor Sergio Corbucci(1926-1990), realizador de filmes como DJANGO, RINGO E SUA PISTOLA DE OURO e JOE, O PISTOLEIRO IMPLÁCAVEL,  quem teve a idéia para o roteiro deste western, baseado na imortal peça de teatro, Hamlet, de William Shakespeare. Seria ele, também,  o diretor do filme. Mas por razões desconhecidas o filme acabou nas mãos do diretor Enzo G. Castellari, que na época estava se dando bem na direção de westerns; Tinha já em seu currículo POUCOS DOLÁRES PARA DJANGO(1966), TEXAS 1867(1967) e VOU, MATO E VOLTO(1967) e, acho que é consenso geral entre os fãs, que se saiu muito bem nessa insólita adaptação de um clássico erudito, para as paisagens do oeste. O bom roteiro escrito por Carpi e Scardamaglia, lhe permitiu dosar de maneira satisfatória a eloquência shakespeariana a dinâmica dos westerns italianos da época. Todos os personagens da peça estão no filme, com exceção de Laertes; A grande diferença fica por conta do final, onde diferentemente do que acontece na peça, o personagem principal não morre. No Brasil, por volta de 1968, a noticia era que o nome do filme seria “Uccidere  o non Uccidere”, uma alusão ao “ser ou não ser”; Isso não se confirmou, mas nota-se que em inglês, ele aparece em algumas versões com esse titulo.

Ná ótima trilha sonora de Francesco Masi, a bonita canção "Find A Man", cantada por Maurizio Graf. Pode-se escuta-la no you tube( https://www.youtube.com/watch?v=JJEibjESSv4 ) No Brasil, saiu nos cinemas com distribuição original  da Roma Filmes e em DVD saiu em uma ótima versão, lançada pela Ocean Filmes, com o titulo JOHNNY HAMLET, que seria originalmente o titulo do filme; Posteriormente a própria Ocean relançou o DVD, agora com o titulo original usado nos cinemas brasileiros.  Imagem de excelente qualidade, mantendo o formato original das telas de cinema, dublado em português, mas com legendas para o áudio original em italiano. Único senão seria a duração de 78 minutos, diferente da original, que seria de 95 minutos. Também saiu no Brasil, numa fotoquadrinização da saudosa revista RINGO,  da Rio Gráfica Editora, com o titulo OESTE SANGRENTO.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

CRISANTEMI PER UN BRANCO DI CAROGNE, Um Western Raro

Crisantemi per un branco di carogne
(Chrysanthemums for a Bunch of Swine/ If One is Born a Swine/A Wreath for the Bandits )
Italia, 1968 98 min
Direção: Sergio Pastore
Roteiro: Gianni Manera, Sergio Pastore, Scaiola
Musica: Piero Umiliani
Produção: Ezio Trapanese
Com: Edmund Purdom, John Manera( Gianni Manera), Ivano Davoli, Marilena Possenty (Marilena Possenti), Cesar Ojinaga,  Angelo Casadei, Joseph Logan(Enrico Manera), Dean Strano( Dino Strano), Tony Bland, Roman Magnino, Sergio Serghey, Livio Lorenzon, Aïché Nana, Jannette Lenn (Giovanna Lenzi),Lucy Chevalier


Este é considerado um western raríssimo. Teve um lançamento limitadíssimo, não foi distribuído internacionalmente, não saiu em vídeo ou dvds, e, evidentemente, nunca foi lançado no Brasil. E mesmo apesar dos titulos em inglês, usados normalmente para uma virtual distribuição internacional do filme, o site SWDB (https://www.spaghetti-western.net/index.php/Crisantemi_per_un_branco_di_carogne) garante que nunca houve uma versão em inglês deste western. O Diretor Sergio Pastore(1932-1987) teve uma filmografia curta e só fez esse western. Por volta de 1968, anunciou-se que ele estaria filmando um western chamado “Non Tagliarmi la strada... L’amazzo”, que seria baseado na peça Otelo de Shakespeare. Mas nunca achei nenhuma referencia a esse filme, talvez,  então,  ele tenha optado por esse “Crisantemi per un branco di carogne”. A Trilha sonora composta por Piero Umiliani, tem a canção “La balata della carogne" ou “Una trágica história”, cantada por Raoul,  que pode ser ouvida no You tube (https://www.youtube.com/watch?v=9Jg5XQmznr0). Interessante é que a letra da canção é uma narração da história do filme. A história gira em torno de bandido e sua garota, que fogem com seu bando e  se escondem em um monastério. Mas quando o padre local se recusa a casa-los, eles vão embora. Só que este padre sai em sua perseguição.

sábado, 10 de novembro de 2018

O DÓLAR FURADO - Recortes


*O Dólar Furado

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domingo, 4 de novembro de 2018

A OUTRA FACE DA CORAGEM & 5 DÓLARES PARA RINGO-Recortes


*A OUTRA FACE DA CORAGEM
*5 DÓLARES PARA RINGO

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sábado, 3 de novembro de 2018

JOE DINAMITE & 2 PÁTRIAS PARA UM BANDIDO - Recortes

*2 PÁTRIAS PARA UM BANDIDO
*JOE DINAMITE

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EUROFILMES DO ZORRO-Recortes


*ZORRO CONTRA O IMPÉRIO DA ESPADA
*ZORRO-O TEMÍVEL ESPADACHIM
*ZORRO 1976
*ZORRO ATACA DE NOVO
*ZORRO E OS TRÊS MOSQUETEIROS

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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

2 RRRINGOS NO TEXAS & 2 MAFIOSOS NO FARWEST-Recortes


*2 MAFIOSOS NO FARWEST

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